Filmes no cinema - #34

Posted: quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Para finalizar os filmes que vi no cinema esse ano, um filme que acabei demorando muito para ir assistir, mas finalmente o fiz:

#34 - "Bastardos Inglórios" - 8,0

Filmes no cinema - #33

Posted: domingo, 27 de dezembro de 2009
Dessa vez, o filme para o qual dou nota é o ultracomentado, sob diversos aspectos, "Avatar":

#33 - "Avatar" - 9,0

Filmes no cinema - #32

Posted: quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Mais um filme visto, mais uma nota postada:

#32 - "A Princesa e o Sapo" - 6,5








E, logo no início de 2010, a lista com os melhores filmes de 2009, de acordo com as notas, obviamente...

Também, muuuuitas outras listas...aguardem!

Filmes no cinema - #31

Posted: sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Continuando, nota do filme de número 31 que vi no cinema esse ano:

#31 - "Julie & Julia" - 7,5

Filmes no cinema - #28 a #30

Posted: quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Dando continuidade a um blog que cambaleia mas não se vai, notas dos três últimos filmes que vi no cinema, os números 28 e 29 na 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que ocorreu entre 23 de outubro e 5 de novembro:

#28 - "Distante Nós Vamos" - 6,0








#29 - "Eu Te Amo, Philip Morris" - 9,0








#30 - "(500) Dias Com Ela" - 7,5

Filmes no cinema - #10 a #27

Posted: terça-feira, 20 de outubro de 2009
Desde abril (!!!) não escrevo uma criticazinha sequer dos filmes que estou indo ver no cinema...Como o acúmulo foi muito grande, farei apenas comentários mais sintéticos sobre cada um deles. Por enquanto, deixo minhas notas. Com o tempo, irei escrevendo.

#10 - "Gran Torino" - 9,5








#11 - "Vitus" - 9,0








#12 - "Quem Quer Ser Um Milionário?" - 7,5








#13 - "Um Louco Apaixonado" - 6,5








#14 - "O Visitante" - 8,0








#15 - "Ela Não Está Tão A Fim De Você" - 7,0








#16 - "Presságio" - 4,0








#17 - "W." - 9,0








#18 - "Divã" - 5,5








#19 - "X-Men Origens: Wolverine" - 4,0








#20 - "Intrigas de Estado" - 10,0








#21 - "A Era do Gelo 3" - 8,5








#22 - "A Proposta" - 3,0








#23 - "Inimigos Públicos" - 6,0








#24 - "Se Beber, Não Case" - 7,0








#25 - "Amantes" - 9,0








#26 - "Up - Altas Aventuras" - 7,5








#27 - "Tá Chovendo Hambúguer" - 7,0

Especial Beatles #7 - Cena musical

Posted: terça-feira, 29 de setembro de 2009
Os Beatles já foram muito usados em cenas no cinema. Além de terem sido protagonistas de três filmes ("A Hard Day's Night", no Brasil conhecido como "Os Reis do Iê, Iê, Iê" (1964), "Help!" (1965) e "Magical Mystery Tour" (1967) - o primeiro excelente e o segundo bom, indo pros cinemas, e o terceiro médio, apenas para TV) e mais uma animação (a enfadonha "Yellow Submarine" (1968) ), tiveram suas músicas em diversas trilhas sonoras. A cena mais marcante usando uma música dos Beatles apareceu em "Curtindo a Vida Adoidado" (1986), filme clássico dos anos 80 - e da Sessão da Tarde - do lendário John Hughes (roteirista de outros clássicos semelhantes, como todos "Esqueceram de Mim"), morto há menos de dois meses. Acho que dispensa comentários...

Especial Beatles #6 - É hoje!

Posted: sábado, 26 de setembro de 2009


26 de setembro. É hoje que o Abbey Road, o melhor álbum dos Beatles, faz 40 anos! Parabéns a ele! É o álbum mais vendido da banda, o preferido da maioria dos fãs, continua a ser o mais vendido nessa nova leva de lançamentos remasterizados, tem uma das capas mais marcantes e sensacionais da história da música (o tanto de vezes que foi parodiada...deem uma olhada aqui)...Só tem coisa boa pra se falar desse disco! Na verdade, uma ruim: foi o último que os Beatles gravaram. Mas não haveria encerramento melhor do que esse, sem dúvida!

Especial Beatles #5 - Ranking dos álbuns

Posted: sexta-feira, 25 de setembro de 2009
São 13 álbuns oficiais, dos quais muitas músicas ficaram de fora, sendo lançadas apenas em compactos (equivalentes aos singles de hoje), mais dezenas e dezenas de coletâneas, das mais variadas, além de trocentas coisas lançadas depois que a banda acabou. Assim, fica difícil fazer um ranking dos álbuns dos Beatles. O critério que adotei foi o seguinte: do post abaixo, contei quantas músicas de cada álbum há na lista, desconsiderando aquelas que foram lançadas apenas como compactos. O álbum que tem mais músicas no top 50 é o melhor, e assim por diante. Se houver empate...bem, aí eu decido a posição analisando as outras músicas do disco que não entraram no top 50. Abaixo, a lista dos álbuns e quantas músicas selecionei no post anterior. Depois, o ranking!

Please Please Me (Parlophone, 1963) - 3
With the Beatles (Parlophone, 1963) - 1
A Hard Day's Night (Parlophone, 1964) - 2
Beatles for Sale (Parlophone, 1964) - 1
Help! (Parlophone, 1965) - 5
Rubber Soul (Parlophone, 1965) - 5
Revolver (Parlophone, 1966) - 5
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Parlophone, 1967) - 4
Magical Mystery Tour (Capitol, 1967) - 3
The Beatles ("The White Album") (Apple, 1968) - 5
Yellow Submarine (Apple, 1969) - 0
Abbey Road (Apple, 1969) - 6
Let It Be (Apple, 1970) - 2
Total: 42

Past Masters, Volume One (1988)
Past Masters, Volume Two (Apple, 1988)
Total: 8

Portanto, o meu ranking dos álbuns dos Beatles é o seguinte:

1- Abbey Road
2- Rubber Soul
3- Help!
4- The Beatles ("The White Album")
5- Revolver
6- Sgt. Peppers Lonely Heart Club Band
7- Please Please Me
8- Magical Mystery Tour
9- A Hard Day's Night
10- Let It Be
11- Beatles For Sale
12- With The Beatles
13- Yellow Submarine

Especial Beatles #4 - Top 50!!!

Posted:
Como prometido no post anterior, meu top 50 de músicas dos Beatles! Ah, e agora vou incluir as músicas não compostas por eles também, tá? Na verdade, apenas duas são covers: Twist And Shout (de Phil Medley e Bert Russell) e Dizzy Miss Lizzy (de Larry Williams). Tem ainda 4 do George Harrison, 1 do Ringo Starr e 43 de John Lennon e Paul McCartney. Dá pra fazer um levantamento de quantas são dos dois realmente, e quantas são quase que inteiramente de um ou de outro, mas vai demorar muito...

1- In My Life
2- I Want To Hold Your Hand
3- Yesterday
4- Twist And Shout
5- Golden Slumbers/Carry That Weight/The End
6- A Day In The Life
7- Girl
8- While My Guitar Gently Weeps
9- Revolution
10- And Your Bird Can Sing
11- Strawberry Fields Forever
12- Let It Be
13- Oh! Darling
14- All My Loving
15- I Saw Her Standing There
16- Hey Jude
17- Something
18- Can't Buy Me Love
19- Helter Skelter
20- With A Little Help From My Friends
21- Eleanor Rigby
22- I've Just Seen a Face
23- I Am The Walrus
24- Here Comes The Sun
25- She Came In Through The Bathroom Window
26- Drive My Car
27- Tomorrow Never Knows
28- I'm Looking Through You
29- Help!
30- When I'm Sixty-Four
31- Day Tripper
32- Here, There and Everywhere
33- And I Love Her
34- Love Me Do
35- Lucy In The Sky With Diamonds
36- We Can Work It Out
37- I Me Mine
38- Dizzy Miss Lizzy
39- Ticket To Ride
40- Norwegian Wood (The Bird Has Flown)
41- Octopus's Garden
42- Rain
43- Paperback Writer
44- Happiness Is A Warm Gun
45- No Reply
46- All You Need Is Love
47- Dear Prudence
48- Back In The U.S.S.R.
49- Good Day Sunshine
50- She Loves You

Especial Beatles #3 - Top 10 diversos

Posted: terça-feira, 22 de setembro de 2009
Melhores músicas famosas (regravações não contam, senão Twist and Shout estaria entre as 5 primeiras...):

1- In My Life
2- I Want To Hold Your Hand
3- Yesterday
4- A Day In The Life
5- While My Guitar Gently Weeps
6- Revolution
7- And Your Bird Can Sing
8- Strawberry Fields Forever
9- Let It Be
10- Oh! Darling

E ainda faltaram muuuuitas outras...=( Fora que esse top 10 muda bastante...queria poder fazer um top 50! Bem, eu posso...aguardem!!!


Melhores músicas "desconhecidas"

1- Golden Slumbers/Carry That Weight/The End
2- Girl
3- I've Just Seen a Face
4- She Came In Through The Bathroom Window
5- I'm Looking Through You
6- When I'm Sixty-Four
7- I Me Mine
8- Octopus's Garden
9- You're Going To Lose That Girl
10- Taxman



Piores músicas

1- Ob-La-Di, Ob-La-Da
2- Yellow Submarine
3- Blue Jay Way
4- The Ballad of John And Yoko
5- Long, Long, Long
6- The Fool On The Hill
7- P.S. I Love You
8- Hello Goodbye
9- Why Don't We Do It In The Road?
10- The Long And Winding Road

Foi difícil preencher esse top 10, viu? Um top 5 aqui cairia melhor...

Especial Beatles #2 - Comentários sobre a remasterização e mais

Posted: sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Hoje já é dia 11/09. Isso significa que o tão esperado dia 09/09/09 já passou. Filas se formaram, fãs torraram milhares e milhares de "dinheiros" (o lançamento foi simultâneo no mundo todo) comprando os mais novos lançamentos dos Beatles: o jogo Rock Band e os discos remasterizados, seja cada um individualmente (em estéreo), seja um box com a discografia toda (em mono ou em estéreo).

E...a remasterização é excepcional!! Deu uma excelente melhora nas músicas, sem fazê-las perder as características originais que as consagraram. Ah, e para quem acha que são detalhes técnicos, que só ouvidos mais treinados percebem, que nada! As diferenças são gritantes, saltam aos ouvidos na primeira audição! Tudo ficou muito mais limpo, com muito mais pegada, se é que me entendem...Saiu aquela impressão de som dos anos 60, parece que eles estão tocando na sua sala! A melhor e mais completa análise saiu no site Pitchfork, em inglês. Tem até fotos comparando as ondas sonoras nas versões antes e depois da remasterização. Aqui.

Para quem tá sem grana, sugiro não baixar qualquer MP3 por aí: na compressão, a qualidade se esvai. É melhor baixar os arquivos em FLAC. Pode-se ler mais sobre o formato aqui. Sim, os arquivos ficam gigantescos (uma música tem em torno de 20 MB), mas compensa. Deixo abaixo um link com todos os discos para download, em FLAC:

http://tinypaste.com/d8fa0

É só descompactar tudo, usando qualquer programinha desses que tem por aí (particularmente, adoro o IZArc), e se preparar para uma nova experiência, que vai fazê-lo endeusar mais ainda os Beatles. E, caso você não os endeusasse, chegou a hora de fazer isso, hehehe.




Além disso, sugiro a leitura de dois textos que encontrei pela internet esses dias, que fazem uma análise...digamos...antropológica de todo o fenômeno que foram os fab four. Um é uma entrevista com um cara meio loucão, mas que diz algumas coisas polêmicas e interessantes, que escreveu um livro chamado "Como os Beatles destruíram o Rock'N'Roll". Aqui. O outro, é um post do blog "Palavra de Homem" (nunca havia o lido até ler esse post; não li nenhum outro post) com o seguinte título: "Os Beatles são uma metáfora da vida". É um texto curto, sensível e que faz um baita sentido. Aqui.

Especial Beatles #1 - Apresentação, discografia e mais

Posted: quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Um bom modo de começar falando sobre os Beatles é dizendo o nome dos seus quatro integrantes: Paul McCartney (baixo, piano e vocais), John Lennon (guitarra base, piano e vocais), George Harrison (guitarra solo e vocais) e Ringo Starr (bateria e vocais).

Os quatro rapazes de Liverpool simplesmente viraram o mundo da música do avesso, de cabeça pra baixo, reinventaram tudo que existia e inventaram tudo o que conhecemos hoje em termos de bandas de pop rock. Juntamente com Elvis Presley, foram quem definiram a música pop tal qual conhecemos hoje, na minha opinião.

Uma boa introdução à discografia da banda, para quem pouco ou nada conhece, saiu hoje na Folha de S. Paulo e na Folha Online também. Reproduzo abaixo as ilustrações que lá saíram, reiterando que as avaliações e opiniões não necessariamente condizem com as minhas!!! Deixarei-as claras no decorrer do mês...


Elas foram feitas por uma razão especial: 09/09/09, a menos de uma semana, portanto, promete ser um dia especialíssimo para os beatlemaníacos: serão lançados CDs com todas as músicas remasterizadas, e, além disso, o jogo The Beatles: Rock Band com músicas apenas da banda inglesa. Mais informações sobre a remasterização aqui, e sobre o The Beatles: Rock Band aqui. Ah, tem também outro link com algo sobre as duas coisas aqui.

O blog está de volta!!

Posted: quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Depois de umas férias de quase 4 meses, anuncio que este blog está ressuscitado!!! E o mês de setembro será mais do que especial, por um motivo: todos os posts serão, de alguma forma, relacionados aos Beatles! Por quê? Pois no dia 26 de setembro de 1969, 40 anos atrás, portanto, foi lançado "Abbey Road", o último disco gravado pelo quarteto inglês ("Let It Be" foi lançado depois, mas gravado antes).

Por enquanto, é só. Mas o blog está de volta!!!

Notas #9 - Declaração polêmica de Gene Simmons

Posted: sexta-feira, 8 de maio de 2009
Ok, confesso que descobri com certo atraso essa declaração, mas a achei extremamente interessante. É de Gene Simmons, baixista do Kiss, e foi dada à revista "Monet" do mês de abril, em entrevista feita quando da passagem da banda pelo Brasil:


“Seattle matou o rock. (...) Nirvana e Soundgarden fizeram discos bons. Mas quando você via aqueles caras no palco era uma decepção. Eles pareciam mendigos, as pessoas que fuçam no lixo do meu quintal. Isso fez com que a molecada fosse para o rap. Era ali que os ídolos continuavam sendo aquilo que tinha de ser, com carrões, garotas peitudas a tiracolo e cordões de ouro no pescoço”.


Até que faz sentido isso, sim. Tá, muitos descobriram o rock por meio das bandas de Seattle, então "Seattle matou o rock" é exagerado. No entanto, acho completamente plausível dizer que o movimento grunge, de Seattle, matou o trinômio "sexo, drogas e rock'n'roll", que inclui também fama e dinheiro, ao mostrar ao mundo diversas bandas que eram reclusas, como Nirvana e Pearl Jam. Além disso, os líderes das bandas grunge eram pessoas atormentadas, não estavam se divertindo ali - tanto que há mais de um caso de suicídio entre eles. Os rappers assumiram o lugar dos roqueiros, sim. Tanto que nunca mais tivemos roqueiros querendo apenas o famoso trinômio; os que querem, são tachados de ridículos, utópicos, nostálgicos, piadistas. Temos agora o rock como "salvador do mundo", como mostram Bono Vox (U2), Chris Martin (Coldplay)...Ah, sim: o movimento emo também...tsc tsc. Gene Simmons está certo. Uma pena.

Cenas musicais #7 - "Ain't No Mountain High" em "Lado a Lado"

Posted: quinta-feira, 30 de abril de 2009
O filme Lado a Lado, de 1998, é um raro drama na carreira do diretor Chris Columbus, diretor de filmes Sessão da Tarde style como "Esqueceram de Mim" (1 e 2), "Uma Babá Quase Perfeita" e "Harry Potter e a Pedra Filosofal" e roteirista de pérolas infanto-juvenis dos anos 80, como "Goonies" e "Gremlins". "Lado a Lado" conta com as estrelas de Hollywood Susan Sarandon, Ed Harris e Julia Roberts, e conta a história de Luke (Harris) que está para se casar com Isabel (Roberts). Luke é separado, tem 2 filhos com Jackie (Sarandon). As crianças são contra o novo casamento do pai, a princípio, e Isabel tem que conquistar a simpatia e confiança dos dois. Jackie tambem não concorda com o jeito "moderninho" de Isabel. Para agravar toda a situação, Jackie está com câncer, e está em fase terminal, com poucos meses de vida. O filme é tocante, belíssimo e triste. É piegas também, admito, mas ainda assim acho-o muito bom. Além da cena musical que destacarei abaixo, tem também a melhor cena de pedido de casamento que já vi no cinema.

"Ain't No Mountain High"
é uma canção de 1967, gravada pelo grande cantor de soul e R&B Marvin Gaye em parceria com Tammi Terrell. A canção foi, em 1970, regravada pela diva Diana Ross, e obteve muito mais sucesso que a versão original (apesar da original ser beeeem melhor!). A história de Marvin e Tammi não poderia ser mais trágica, eu acho: Tammi era uma cantora cujo talento até era reconhecido, mas que não conseguia alcançar o sucesso; eis que ele veio em 1967, justamente com a canção que posto aqui, ao substituir Kim Weston como parceira musical de Marvin Gaye, que já era um dos principais nomes da famosíssima e importantíssima gravadora Motown Records. No entanto, no mesmo ano de 1967, após muitas enxaquecas, Tammi desmaiou nos braços de Gaye durante um show, e foi constatado um tumor cerebral maligno. Os dois continuaram gravando discos (mas pararam de fazer shows) até 1970, quando, aos 24 anos de vida, Tammi faleceu. Isso deixou Gaye devastado, que ficou um ano isolado da música, voltou a lançar um novo disco apenas em 1971 (o fantástico "What's Going On") e a fazer shows no ano seguinte. Sua carreira continuou bem até o fim dos anos 70, quando entrou numa terrível decadência, da qual só saiu com o sucesso vencedor de 2 Grammys em 1983 "Sexual Healing". Ao fim de 1983, estava com sinais de depressão, se isolou novamente e se mudou para a casa dos pais. Ele ameaçou cometer suicídio diversas vezes, depois de numerosas e amargas brigas com seu pai, que, em 1º de abril de 1984, acabaria por assassinar Marvin com um tiro, após uma briga iniciada quando os pais de Gaye discutiam sobre a perda de documentos de negócios. Assim, Marvin Gaye morria um dia antes de completar 45 anos. A ironia é que Gaye foi morto por uma arma que ele próprio havia dado de presente para seu pai. Vixe...credo!!!

Abaixo a cena, que, apesar de todo o post meio down, é bem pra cima! =)

Artista famoso - Kiss; Artista "desconhecido" - Live

Posted: quarta-feira, 15 de abril de 2009
Aproveitando a passagem do Kiss pelo Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro, mais especificamente) na semana passada, posto hoje a lista das melhores deles na minha opinião. Minibiografia fica, novamente, para algum dia perdido no tempo...Observação: eles, mesmo com 35 anos de carreira, não possuem músicas boas o suficiente para preencher 2 CDs, por isso que ficou apenas 1 mesmo. E o artista "desconhecido" que o acompanha é o Live. A playlist ao lado já foi modificada.


CD
1- Strutter
2- Deuce
3- Black Diamond
4- Hotter Than Hell
5- Let Me Go, Rock N' Roll
6- Rock And Roll All Nite
7- Detroit Rock City
8- Shout It Out Loud
9- Beth
10- I Want You
11- Calling Dr. Love
12- I Stole Your Love
13- Love Gun
14- Living In Sin
15- I Was Made For Lovin' You
16- I Love It Loud
17- Lick It Up
18- Forever
19- God Gave Rock & Roll To You
20- Psycho Circus
21- We Are One




CD
1- Pain Lies on the Riverside
2- Operation Spirit (The Tyranny of Tradition)
3- The Beauty of Grey
4- Selling the Drama
5- I Alone
6- Lightning Crashes
7- All Over You
8- Lakini's Juice
9- Turn My Head
10- The Dolphin's Cry
11- The Distance
12- Sparkle
13- Run to the Water
14- Nobody Knows
15- Overcome
16- Heaven
17- Run Away
18- The River
19- Mystery

Filmes no cinema #9 - Frost/Nixon

Posted: sábado, 11 de abril de 2009

Nota: 8,5


Volte ao ano de 1973. Finja que agora este ano é o presente. David Frost: um apresentador de talk-shows e programa de variedades inglês, conhecido por sua superficialidade; atualmente, está no ar na Inglaterra e na Austrália, mas seu sonho é voltar a fazer sucesso nos Estados Unidos, onde isso ocorreu por um breve mas indelével período de tempo. Richard Nixon: carismático e hábil com as palavras político americano, havia há pouco renunciado à presidência da República dos Estados Unidos da América por causa do escândalo do Watergate, o maior caso de corrupção da História; desejava poder ter sua vida de poder de volta, sendo perdoado pelo povo. Eis que, então, numa união mútua de interesses, os dois decidem marcar uma série de entrevistas, que ficariam marcadas para sempre na vida de ambos, e das quais apenas um sairia vencedor, obviamente.


Esse é o clima no qual se encontra o cerne de Frost/Nixon, filme mais recente do diretor Ron Howard, conhecido por obras como "Uma Mente Brilhante" e "Apollo 13". Frost/Nixon concorreu à 5 Oscars na cerimônia de 2009, dominada por "Quem Quer Ser Um Milionário?", e perdeu todos. Foi indicado nas categorias mais importantes: diretor, filme, ator, roteiro adaptado e edição. Ah, todas indicações foram justas, e merecia até algumas mais...e, inclusive, poderia ter vencido em uma categoria.

O roteiro foi escrito por Peter Morgan, mesmo autor da peça de teatro Frost/Nixon, de 2006, (e também do filme "A Rainha", que para mim foi o melhor filme de 2006) na qual Michael Sheen e Frank Langella interpretavam, respectivamente, David Frost e Richard Nixon. Os dois atores foram mantidos na adaptação para o cinema, o que só poderia fazer bem ao filme. A peça foi muitíssimo bem avaliada pelos críticos, e teve mais de 300 apresentações ao todo, em 2006 em Londres e em 2007 na Broadway. Langella ganhou quase todos os prêmios que existem por sua avassaladora performance como Nixon - Tony Award, Drama Desk Award, Outer Critics Circle Award - e a peça foi indicada em outras categorias em todos eles, também.

Para se ter uma ideia do que eram essas entrevistas, é possível fazer uma comparação um tanto quanto grotesca, mas cuja aproximação é correta: Frost entrevistando Nixon para arrancar dele uma confissão sobre o Watergate seria mais ou menos como o Amaury Jr. (uns anos mais jovens, ok...) tentando conseguir do presidente Lula uma confissão de que sim, ele sabia do caso do mensalão. E, se Langella tem uma performance avassaladora, a de Michael Sheen, que já havia demonstrado enorme talento ao ser Tony Blair em "A Rainha", é igualmente irretocável.

O filme é dividido basicamente em três partes: uma inicial, curta, que tenta contextualizar o espectador no contexto histórico das entrevistas, mostrando como é o trabalho de Frost, e sendo uma espécie de documentário ao mostrar as notícias da época que resultaram na renúncia de Nixon; a segunda parte, longa em excesso ao meu ver, mostra todas as tratativas da entrevista, os preparativos, as dificuldades enfrentadas; e o gran finale é, lógico, a entrevista em si. Entrevista que é mais do que isso, é um enfrentamento, o momento crucial na vida desses dois homens: ambos sabem que, depois de realizada, só sobrará um de pé. A reputação do outro estará arruinada e o destino deste será o esquecimento; o outro terá o que tanto deseja, como já descrevi no primeiro capítulo.

Apesar de ser uma história real, da qual todos sabem qual o fim, o filme consegue manter muitíssimo bem o suspense, graças ao roteiro muito bem adaptado para as telonas, às atuações dos dois atores principais e, óbvio, graças à direção segura de Ron Howard. Saiu de mãos vazias do Oscar, até injustamente: Frank Langella poderia ter ficado com o Oscar de melhor ator, ou então Mickey Rourke por O Lutador, ambos melhores que Sean Penn, na minha opinião (é só procurar vídeos no YouTube do real Nixon e do real Harvey Milk, que foi quem Penn interpretou, para ver o quão afetada demais foi a interpretação do vencedor e, pelo contrário, o quão altiva e no tom certo foi a atuação de Langella). Além disso, total injustiça Michael Sheen ter ficado de fora do páreo do Oscar para melhor ator coadjuvante. Está certo que não tinha a mínima chance contra o Coringa de Heath Ledger, mas uma indicação era o mínimo que merecia.

O filme, no entanto, tem alguns defeitos: como já falei acima, o "segundo ato" é um tanto comprido demais, interessando mais especificamente a jornalistas e interessados no mundo do jornalismo particularmente, mas não ao público em geral. Outra coisa que no início até pareceu interessante mas que no fim foi extremamente ineficiente foi a inserção de depoimentos de personagens do filme como se eles fossem as verdadeiras pessoas, e não atores as interpretando, numa tentativa de deixar o filme mais documentário. Me passou um pouco de falsidade, em vez do objetivo, que era tornar tudo aquilo que acontecia mais real. Mas, enfim, é um grande drama: simples, correto, eficientíssimo.

Cenas musicais #6 - "Fake Plastic Trees" no "comercial do Carlinhos"

Posted: terça-feira, 24 de março de 2009
Agora que o Radiohead já passou (e, diga-se, fez dois shows arrebatadores no Brasil), estão pipocando comentários por aí que, após a execução de "Fake Plastic Trees" no show de São Paulo, algumas pessoas da plateia gritaram "Carlinhos, Carlinhos". Mas...quem seria Carlinhos??? Para quem não lembra, Carlinhos era o nome de um garoto com síndrome de Down de um comercial de 1998, criado pela agência de publicidade DM9DDB. Realizado pela dupla de criação Borghi e Erh, foi premiado com o Leão de Bronze no Festival de Publicidade de Cannes, em Nova Iorque e também no Profissionais do Ano, da Rede Globo.

Na época, o Radiohead era uma banda alternativa ainda desconhecida do Brasil, apesar de já ter lançado três discos, sendo, como uma vez li na (extinta) revista Zero, o nota 8 Pablo Honey, o nota 10 The Bends e o nota 12 OK Computer. A propaganda os tornou nacionalmente conhecidos, entre todos os tipos de público, mais ou menos como ocorre quando um artista coloca emplaca um hit numa trilha sonora de novela. A canção ficou conhecida por aqui como "a música do Carlinhos". Pessoas foram às lojas de CDs pedirem por essa canção, o que até gerou certas confusões, como a de uma história que li de um vendedor que perguntou para a cliente se ela queria um CD do Carlinhos Brown...

Enfim, grande música, que foi doada pela banda para um belíssimo comercial:

Especial Festival Just A Fest: Radiohead & Los Hermanos

Posted: segunda-feira, 16 de março de 2009
Depois de muito tempo sem postar, estou de volta! Desculpem a demora, está tudo meio corrido pra mim esses dias...Mas volto com o seguinte: nesse fim de semana, ocorre no Rio de Janeiro e em São Paulo o Festival Just a Fest (que ainda tem ingressos disponíveis), que tem como atrações Radiohead, Los Hermanos e Kraftwerk. É um festival importante por alguns motivos: deve ser a última vez que o grupo alemão (atualmente já desfalcado de alguns de seus integrantes principais) que revolucionou a música eletrônica Kraftwerk toca no Brasil; é a volta do cultuado Los Hermanos, depois de um tempo parado no qual cada integrante do grupo se dedicou a projetos paralelos; e é, finalmente, depois de mais de 10 anos de espera, a primeira vez que o grupo inglês Radiohead, frequentemente citado como um dos mais importantes do mundo desde a década de 90, vem fazer shows no Brasil.
Então, como estou sem tempo de escrever a minibiografia do U2 e do Gotthard (algum dia eu escrevo...), resolvi postar minha seleção de músicas do Radiohead e do Los Hermanos. Sem minibiografia de novo...=(



CD

1- Creep
2- High And Dry
3- Fake Plastic Trees
4- Just
5- My Iron Lung
6- Paranoid Android
7- Karma Police
8- No Surprises
9- Lucky
10- Everything in Its Right Place
11- Optimistic
12- Idioteque
13- Pyramid Song
14- Knives Out
15- 2+2=5
16- There There
17- Bodysnatchers
18- Jigsaw Falling into Place

Obs: o CD fica com mais de 80 minutos...fica com praticamente 81. É que não consegui tirar nenhuma das músicas...tentem cortar um pedacinho da longa Paranoid Android, ou então eliminem a que menos gostarem...ou ainda, como o CD do Los Hermanos ficou com espaço sobrando, gravem um duplo Radiohead/Los Hermanos, e passem uma da banda inglesa para o CD dos brasileiros.


CD

1- Anna Júlia
2- Quem Sabe
3- Primavera
4- Todo Carnaval Tem Seu Fim
5- A Flor
6- Retrato pra Iaiá
7- Casa Pré-Fabricada
8- Sentimental
9- Cher Antoine
10- Veja Bem Meu Bem
11- Samba a Dois
12- O Vencedor
13- Último Romance
14- Cara Estranho
15- Além do Que Se Vê
16- Paquetá
17- Morena
18- O Vento
19- Condicional

Cenas musicais #5 - "Falling Slowly" em "Apenas uma Vez"

Posted: terça-feira, 10 de março de 2009
Mais bela canção a levar o Oscar de melhor canção original nos anos 00, "Falling Slowly" atingiu tal feito em 2008. Composta por Glen Hansard, vocalista da desconhecida - ao menos no Brasil - banda irlandesa de rock The Frames, em parceria com a tcheca Markéta Irglová, a música é parte da trilha sonora do singelo musical "Apenas uma Vez", de 2006. Nele, duas almas perdidas pelo mundo se encontram e constroem uma história de amor que nunca se consuma de fato, e dura, como diz o título do filme, só uma vez.

Os dois que se encontram no filme são interpretados pelos compositores de "Falling Slowly", músicos na vida real e em "Apenas uma Vez" também. A cena em que cantam a canção que aqui cito é a primeira vez em que cantam juntos, em que ocorre aquela "química mágica" entre eles, representada no filme pela harmonia musical entre os dois. O filme foi feito com baixíssimo orçamento, de maneira totalmente independente, o que mostra a força que tem "Falling Slowly" para ter ganho o Oscar mesmo sendo feita por desconhecidos e estando num filme que foi visto por poucos.

Outra coisa que vale citar é o discurso de agradecimento dos dois ao receber a estatueta do Oscar: Glen agradeceu, e os dois foram "expulsos" do palco pela musiquinha, sabe? Então, no bloco seguinte, o apresentador do Oscar (o genial Jon Stewart) chamou Markéta de volta, para que ela pudesse fazer seu agradecimento. E fez um dos mais belos discursos de agradecimentos que já ouvi...Pode se ver tudo isso aqui. Abaixo, "Falling Slowly".


Putz...mil desculpas!!

Posted: domingo, 8 de março de 2009
Está difícil aqui escrever as minibiografias, viu? Vou deixar essa playlist do U2 e do Gotthard no ar até uma data indeterminada...

Fora isso, como deve ter dado pra perceber, o blog continua, porque os outros posts não tomam tanto meu tempo como escrever sobre os artistas da semana.

Desculpem-me, e agradeço a compreensão de antemão!

Filmes no cinema #8 - "Coraline e o Mundo Secreto"

Posted: sábado, 7 de março de 2009

Nota: 8,0

"Coraline e o Mundo Secreto" é, com toda certeza, a maior experiência visual que já vivi no cinema. Óbvio que fui assistir à versão 3D do filme, que está disponível em algumas salas que dispõem de projetores com essa tecnologia - tem que usar aqueles óculos, e o ingresso custa mais caro; há também versões 2D em cartaz. O filme é do diretor Henry Selick, o mesmo que apresentou em 1993 "O Estranho Mundo de Jack", filme de certa forma revolucionário, por utilizar magistralmente a animação em stop-motion, mesma técnica utilizada aqui em "Coraline". Escrito pelo próprio Selick, é baseado no premiado livro "Coraline", de 2002, do conhecido Neil Gaiman, cujo trabalho mais célebre é a série de HQs "Sandman". O resultado é muito superior ao obtido com animações em computação gráfica, na minha opinião, dada a maior realidade que é possível enxergar na tela.

O filme conta a história da garota Coraline, uma típica pré-adolescente de uns 12 anos, por aí (e não Caroline, como o filme faz questão de insistir, para deixar clara a diferença entre o tratamento que ela recebe no mundo real e aquele do "mundo secreto" - aliás, sobre Caroline, há uma frase interessante no filme, não sei se baseada em algum estudo, provavelmente não: "nomes comuns fazem com que as pessoas tenham poucas expectativas sobre você"). Coraline acabou de se mudar com sua família - seus pais - para uma nova casa, que, descobre-se depois, tem fama de ser mal-assombrada; é "desprezada" pelos seus pais workaholics, está solitária pois acabou de chegar a um novo local, estranho; enfim, está infeliz. Momento perfeito para que ela caia na tentação da vilã do filme, que a atrai para o mundo secreto, escondido na casa que é mesmo mal-assombrada. Muitas aventuras ela irá passar, até que o previsível final "tudo acaba bem" chega. Ok, é um filme infantil, perfeito que seja assim. No entanto, nem é um filme tão infantil assim: menores de 8, 9, 10 anos podem sentir medo em algumas das cenas, que me fizeram lembrar constantemente de "O Labirinto do Fauno".

Visualmente, como já falei, a animação é impecável: a cena do túnel para o mundo secreto se abrindo é das coisas mais maravilhosas que já pude presenciar (e pena que, na sessão que eu fui, era o único na sala de cinema a fazer isso!! Não havia mais ninguém presente...sessão privada, num Cinemark! =)); e não se preocupem se não a observarem direito, ela aparece mais que uma vez ao longo da projeção; a animação stop-motion somada aos efeitos especiais é realista, mas passa bem o espírito de fantasia espetaculosa da obra: muito movimento, muitas cores, tudo em um mix sensacional; a trilha sonora do francês Bruno Coulais exerce papel importante, e traz delicadeza e suspense nos momentos certos (é melhor nos momentos de delicadeza).

Porém, o filme se resolve muito rapidamente, na minha visão: não conheço o livro de Neil Gaiman, mas acho que tudo ocorre rápido demais depois que Coraline encontra o mundo secreto. Há diversas situações que poderiam ser mais exploradas, gerando um filme que seria uma obra-prima, além de existirem algumas apresentações no mundo secreto (os ratinhos no circo, as atrizes no teatro...) que acabaram ficando longas de mais para mim, passando do ponto e se tornando chatas e me fazendo me desligar um pouco do filme. Do jeito que ficou, "Coraline" é "apenas" uma excelente animação.

Notas #8 - Beatles e cinema nacional

Posted: terça-feira, 3 de março de 2009
Apenas copiando e colando a notícia da agência espanhola de notícias EFE, presente em todos os portais brasileiros hoje:
Beatles na universidade! - A Universidade de Manchester, na Inglaterra, oferecerá a partir de setembro um curso intitulado "Os Beatles, a Música Pop e a Sociedade".
Segundo Mike Brocken, chefe do departamento de música popular da universidade, "foram escritos mais de oito mil livros sobre os Beatles, mas não houve até agora um estudo acadêmico sério".
"Os Beatles tiveram um enorme influência sobre a sociedade e não só com sua música, mas também através da moda", afirma Brocken, citado hoje pelo jornal "The Daily Telegraph".
A universidade espera que pessoas que conheceram os membros banda de Liverpool contribuam com o bom andamento do curso de um ano de duração como convidados.


Se Eu Fosse Você 2 - O filme, comédia escrachada a que não assisti, sequência do homônimo a que também não assisti, já havia batido há quase um mês, no dia 10/02, o recorde de bilheteria desde a retomada da produção no cinema brasileiro, em 1995 (se não contarmos correções monetárias, é a maior bilheteria de um filme nacional em todos os tempos), que pertencia a "2 Filhos de Francisco" ("SEFV 2" já ultrapassou R$ 40.000.000 de renda nos cinemas); nesta segunda-feira, 02/03, ao atingir a marca de 5.324.387 espectadores, superou também em público o filme sobre a dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, que tem a marca de 5.319.677 espectadores. Chegou também ao quinto lugar na lista dos filmes brasileiros mais vistos da História dos cinemas nacionais (o recordista ainda é Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), com um público de mais de 10.000.000 de espectadores). Já está confirmada uma sequência, provalvelmente para 2011.

Artista famoso - U2; Artista "desconhecido" - Gotthard

Posted: domingo, 1 de março de 2009
Estou até meio envergonhado...mas é o seguinte: mesmo depois de tanto tempo, não escrevi as minibiografias dos artistas da semana, como havia prometido. Posto a seleção das músicas essenciais, e a playlist atualizada. Assim que possível, coloco aqui mesmo nesse local as minibiografias. =)


CD1
1- I Will Follow
2- Gloria
3- Sunday Bloody Sunday
4- New Year's Day
5- "40"
6- Pride (In The Name Of Love)
7- Bad
8- The Unforgettable Fire
9- Where The Streets Have No Name
10- I Still Haven't Found What I'm Looking For
11- With or Without You
12- Bullet the Blue Sky
13- Sweetest Thing
14- Desire
15- Angel Of Harlem
16- When Love Comes to Town
17- All I Want is You
18- Everlasting Love




CD2
1- Even Better Than the Real Thing
2- One
3- Until the End of the World
4- Mysterious Ways
5- Numb
6- Stay (Faraway, So Close!)
7- Discothèque
8- Staring at the Sun
9- Beautiful Day
10- Stuck in a Moment You Can't Get Out Of
11- Elevation
12- Walk On
13- Vertigo
14- Sometimes You Can't Make It on Your Own
15- City of Blinding Lights
16- Original of the Species
17- No Line On The Horizon
18- I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight





CD
1- Firedance
2- Mountain Mama
3- Sister Moon
4- Mighty Quinn (Quinn the Eskimo)
5- Father Is That Enough?
6- One Life One Soul
7- Free And Alive
8- Let It Rain
9- Heaven
10- Homerun
11- Top Of The World
12- Janie's Not Alone
13- One Team One Spirit
14- I Wonder
15- Anywhere Anytime
16- Nothing Left At All
17- Now

Textos #4 - Outro poema...

Posted: sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
O poema a seguir foi escrito em maio de 2007, para a mesma destinatária do poema desse post.


Sem rumo


Teu olhar me desnorteia
Teu sorriso me derrete
Teu falar me desconcentra
Teu andar me desconcerta

Tua presença me alegra
Tua ausência me entristece
Tua chegada me anima
Tua partida me deprime

Teu perfume me inebria
Tua boca me convida
Tua alva pele me atrai
Teu jeito me maravilha

Tua existência me completa
Eu não sei o que faria
Caso tu não existisses
Eu ficaria sem rumo

Notas #7 - O mais novo supergrupo

Posted: quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Supergrupo é uma designação que surgiu no mundo do rock na década de 1960, para "grupos musicais cujos membros já haviam alcançado previamente fama e respeito no cenário musical, com outras bandas ou em carreira solo". No artigo sobre "supergrupo" na Wikipedia (de onde tirei a definição...), há uma lista com dezenas deles. Exemplos recentes são o Audioslave e o Velvet Revolver, ambos de hard rock e já desfeitos. Pois em 2009 surge o mais novo supergrupo, dessa vez de power pop: Tinted Windows. Formado por Taylor Hanson (Hanson) nos vocais, James Iha (Smashing Pumpkins) na guitarra, Adam Schlesinger (Fountains of Wayne) no baixo e Bun E. Carlos (do lendário Cheap Trick) na bateria, o grupo promete lançar seu álbum de estreia dia 21 de abril. Já tem site oficial, página no MySpace, breve perfil no site da revista Rolling Stone...nos três, é possível ouvir a primeira música deles, "Kind of a Girl". É boa, mas nada de excepcional: lembra coisas do chamado "Disney rock", como Jonas Brothers (isso indica que algo do "Disney rock" é bom, e não que Tinted Windows é ruim), e além disso, só o Hanson sozinho tem umas 10 ou 15 músicas melhores que essa. Sem falar quase que na discografia toda do Cheap Trick, hehehe...

Cenas musicais #4 - "Way Back Into Love" em "Letra e Música"

Posted: terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
"Letra e Música" (2007) é uma comédia romântica água com açúcar, com dois dos maiores astros do gênero, juntos pela primeira vez: Hugh Grant e Drew Barrymore. Com certeza, é a minha comédia romântica preferida, de longe: a química entre o casal é perfeita, os personagens coadjuvantes são excelentes, as interpretações de todos estão na medida, e o principal, o filme mistura música e cinema! Há diversas citações ao pop, principalmente dos anos 80 (o clipe da banda fictícia da personagem de Grant, PoP! - PoP! Goes My Heart, é das coisas mais hilárias dos últimos tempos), mas também ao pop atual, como na cena em que a personagem de Barrymore critica a mistureba feita atualmente.

No filme, os dois acabam ficando encarregados de compor uma canção. A música em questão acaba por se chamar "Way Back Into Love". Essa música foi, na verdade, composta por Adam Schlesinger, baixista da banda americana de rock alternativo/power pop Fountains of Wayne. Adam já participou da trilha de diversos filmes além desse, sendo o caso mais notável, pelo qual foi indicado ao Oscar de melhor canção original, em 1997, a música "That Thing You Do!", do filme "
The Wonders: O Sonho Não Acabou". Em "Letra e Música", "Way Back Into Love" aparece duas vezes: numa versão "demo", feita no estúdio caseiro da personagem de Grant, com Barrymore cantando ao seu lado (é a cena que destaco abaixo), e no final, em versão "definitiva", cantada por Grant e pela cantora para a qual eles compuseram a canção (veja a cena aqui).

Para baixar ambas versões da música completas, clique aqui.


Oscar #3 - Vencedores 2009

Posted:
No domingo, 22/02, ocorreu a 81ª entrega dos prêmios Oscars dados pela Academia. Como disse nesse post, Kate Winslet realmente se sagrou campeã na categoria melhor atriz. Além dessa mega-adivinhação, também postei quem acharia que sairia vencedor em todas as 24 catregorias, e disse que garantia mais de 10 acertos. Fiz uma promessa conservadora, e a cumpri: acertei 14 dos vencedores. Até que fui meio mal, considerando que praticamente todos os favoritos venceram, sendo que a maioria repetiu a vitória que obteve no seu respectivo sindicato ou associação (ex.: a fotografia de "Quem Quer Ser um Milionário?" venceu o prêmio da Associação Americana dos Fotógrafos, em tradução minha). Apenas lembro que quando fiz minha aposta só havia ocorrido o Globo de Ouro de toda a temporada de premiações (incluindo a dos sindicatos/associações); se tivesse apostado no sábado, dia 21/02, teria cravado 18 acertos, acreditem ou não...

A lista dos vencedores, abaixo:


Melhor filme

Quem Quer Ser um Milionário?

Melhor diretor
Danny Boyle (Quem Quer Ser um Milionário?)

Melhor atriz
Kate Winslet (O Leitor)

Melhor ator
Sean Penn (”Milk - A Voz da Igualdade”)

Melhor atriz coadjuvante
Penelope Cruz (Vicky Cristina Barcelona)

Melhor ator coadjuvante
Heath Ledger (Batman - O Cavaleiro das Trevas)

Melhor roteiro original
Milk - A Voz da Igualdade

Melhor roteiro adaptado
Quem Quer Ser um Milionário?

Melhor filme em língua estrangeira
“Departures” (Japão)

Melhor animação
Wall-E

Melhor curta de animação
La Maison en Petits Cubes, de Kunio Kato

Melhor documentário
Man on Wire, de James Marsh e Simon Chinn

Melhor documentário em curta-metragem
“Smile Pinki” (Megan Mylan)

Melhor trilha sonora original
A. R. Rahman (Quem Quer Ser um Milionário?)

Melhor canção original
“Quem Quer Ser um Milionário?” (”Jai Ho”)

Melhor direção de arte
“O Curioso Caso de Benjamin Button” (Donald Graham Burt e Victor J. Zolfo)

Melhor fotografia
“Quem Quer Ser um Milionário?” (Anthony Dod Mantle)

Melhor edição
“Quem Quer Ser um Milionário?” (Chris Dickens)

Melhor mixagem de som
“Quem Quer Ser um Milionário?” (Ian Tapp, Richard Pryke e Resul Pookutty)

Melhor edição de som
Batman - O Cavaleiro das Trevas (Richard King)

Melhores efeitos especiais
O Curioso Caso de Benjamin Button (Eric Barba, Steve Preeg, Burt Dalton e Craig Barron)

Melhor maquiagem
O Curioso Caso de Benjamin Button (Greg Cannom)

Melhor figurino
“A Duquesa”

Melhor curta-metragem
“Spielzeugland” (Toyland) - Jochen Alexander Freydank

Filmes no cinema #7 - "O Lutador"

Posted: sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009


Nota: 8,0


Mickey Rourke e Darren Aronofsky. Esses dois homens são a base insubstituível de "O Lutador"; o resto pode perfeitamente ser trocado sem comprometimento. Mas seu ator principal e diretor são o filme. O trabalho dos dois se sobressai de tal modo que o filme simplesmente não existiria se não fosse a presença dos dois.

Mickey é Randy 'The Ram' Robinson ("The Ram" = carneiro), um lutador de boxe que viveu seus dias de glória nos anos 80, e que atualmente encontra-se em total decadência: durante a semana, trabalha num supermercado, nas mais variadas funções, desde carregador de caixas a atendente no balcão de frios. Nos finais de semana, participa de eventos de luta livre, nos quais é sempre a estrela principal. Tais eventos rendem apenas algum pouco dinheiro para ele, e a sensação de estar de volta ao passado: as lutas são de exibição; os golpes, mesmo que de verdade, são todos combinados previamente nos bastidores. Randy é um homem solitário: vive num trailer, tem uma filha que o odeia (Evan Rachel Wood) e a única mulher presente em sua vida é a stripper Cassidy (Marisa Tomei, no esplendor da forma física aos 44 anos), que já é chamada de mãe por alguns dos jovens que frequentam o local onde trabalha.

Eis que então ocorre uma reviravolta: certo dia, logo após uma dessas lutas de fim de semana, ele sofre um infarto. Causado pela idade, pelo esforço que ele fazia mas, principalmente, pelo uso intenso de anabolizantes que ele fazia, isso causa um impacto em sua vida: o médico diz que ele nunca mais poderia lutar. O problema disso é que, segundo o próprio Randy no filme, é só isso que ele sabe fazer... No entanto, tenta obedecer a ordem médica (em grande parte por causa de uma cena na qual está num evento cheio de veteranos como ele, e vê o estado deplorável no qual os outros se encontram, e decide que não quer isso para ele), e busca apoio em Cassidy e na sua filha: começa a se construir uma óbvia relação de amor entre Randy e Cassidy, e sua filha e ele começam uma reconciliação.

Porém, Randy mostra porque entrou em decadência ao estragar tudo que começou a reconstruir com a filha, e não aguenta mais ficar longe das lutas, e decide aceitar a proposta de uma revanche de sua mais memorável luta, 20 anos depois, mesmo sabendo dos riscos que corre. Assim, chega-se ao magistral clímax do filme: a entrada triunfal de Randy ao som de "Sweet Child O' Mine", com a bandeira dos EUA ao fundo (mais anos 80, época de ouro do lutador, impossível!), o discurso antes da luta começar de Randy/Mickey Rourke (cena que vale o ingresso e todos os elogios e prêmios à Rourke) e o sensacional final com o "Golpe final do Carneiro", que é como Randy termina todas as suas lutas durante a projeção.

O filme, apesar de ser extremamente clichê, por mostrar o típico perdedor que quer se reerguer, mas tem dificuldades, além de ter roteiro excessivamente linear, com personagens previsíveis como Cassidy, consegue ser muito bom graças à Rourke e Aronofsky: o ator está simplesmente perfeito, e o diretor idem. Mickey Rourke já tem 56 anos, e foi uma grande revelação de Hollywood nos anos 80, mas deixou se deslumbrar pelo sucesso, acabou se afundando em drogas, virou ele próprio um lutador, que deixaram visíveis marcas em seu rosto e corpo, mesmo após cirurgias plásticas. Logo, Randy é praticamente um auto-retrato seu. Aronofsky faz aqui seu primeiro filme mais, digamos, comum, depois de filmes como "Pi", "Réquiem para um Sonho" e "Fonte da Vida". Além de um estilo de filmagem que sempre "segue" a personagem, com a câmera sempre mostrando as costas e, consequentemente, o seu ângulo de visão da situação, o diretor consegue fazer uma história que tinha tudo para ser melodramática e piegas ser algo que vale a pena ser visto. A cena que destaco é a de Randy indo para o balcão do supermercado, enquanto no fundo ouve (ouvimos) gritos da plateia, como se estivesse prestes a entrar num ringue. Fantástico.

Como está na matéria de Isabela Boscov na Revista Veja da semana passada: "Aronofsky contratou Rourke com uma bronca de franqueza brutal. Enfiou o dedo na cara do ator, disse que ele virara uma piada, que estava correndo um risco insensato porque não conseguia levantar um tostão de financiamento assim que o nome dele era mencionado, e avisou que exigiria obediência e dedicação incondicionais. Como não há nada que Rourke respeite mais do que uma demonstração de valentia, o acordo foi firmado."
"Entre o ‘ação’ e o ‘corta’, não existe um ator mais imenso no mundo. O difícil é levar Mickey até lá. Depois de duas tomadas, ele já está perguntando se não pode ir para casa. O caso é que essas duas tomadas são ótimas – mas as que vêm depois são magníficas. Mickey é um ator que precisa ser inspirado e pressionado, porque é um preguiçoso", brinca, mas não muito, Aronofsky." Ou seja, o diretor foi o responsável por fazer Rourke renascer das cinzas. E as chances dele levar o Oscar 2009 de melhor ator por esse filme são imensas.

Outra coisa que faz o filme ser muito bom é sua trilha sonora: já falei algumas vezes por aqui sobre metal farofa, glam metal e essas coisas, e só há músicas desse gênero no filme! Para quem curte, como eu, o filme é um prato cheio! Bandas como Cinderella, Ratt e Firehouse marcam presença em muitos momentos. Os ídolos de Randy são os Guns N' Roses! Guns que estão ligados ao filme de maneira intensa: Slash é quem toca as guitarras na trilha sonora instrumental do filme, composta por Clint Mansell, velho colaborador de Aronofsky; quem ficar até o final dos créditos verá que a última frase que aparece na tela é algo como "o elenco e a equipe do filme gostariam de agradecer especialmente à Axl Rose". Por quê? Aronofsky explica: "Bem, nós tocamos 'Sweet Child O' Mine' umas trezentas ou quatrocentas vezes durante as filmagens. Mickey é muito amigo de Axl, e Axl foi essencial para nos garantir 'Sweet Child O' Mine' para o clímax do filme.". Por fim, o melhor diálogo do filme está relacionado à banda (em tradução livre minha, veja o original aqui):

Randy: - Caramba, eles não as fazem mais como faziam antes.
Cassidy: - Os anos 80 foram foda, a melhor porra que já teve!
Randy: - Isso! Guns N' Roses! Eles são o máximo!
Cassidy: - Crue! (Mötley Crue)
Randy: - Yeah!
Cassidy - Def Lep! (Def Leppard)
Randy: - Aí, aquela bicha do Cobain teve que aparecer e estragar tudo.
Cassidy: - Como se houvesse algo errado, por que não se divertir, apenas?
Randy: - Vou te dizer, eu odeio a porra dos anos 90.

Já falei algo sobre o assunto no post sobre o Bon Jovi, mas o fato é que a chegada do Nirvana, de Kurt Cobain, varreu do mapa todas as bandas de metal farofa que existiam no planeta, por isso a revolta. Para Randy, em especial, essas bandas trazem à tona as memórias do seu auge como lutador, e os anos 90 foram sua derrocada.

Para saber mais sobre a famosíssima rivalidade entre Axl Rose e Kurt Cobain, que rendeu momentos surreais durante o VMA de 1992, leia esse texto em português, ou esse, de Krist Novoselic, baixista do Nirvana.