Depois de três megaestreias ("Alice", "Homem de Ferro 2" e "Robin Hood"), acabei que ainda não fui ver Alice, tentei ver Homem de Ferro mas estava lotado, porém assisti a "Robin Hood" no sábado que passou. Os outros dois, ainda verei, num futuro indefinido...

"Robin Hood" é um filme chato e lento (quase uma tortura durar 2h30min), com inúmeras cenas desnecessárias, que nada acrescentam ao filme e que definitivamente não funcionam, dando a impressão ao espectador que ele "não está entendendo nada", quando na verdade não há nada para entender...A cena da derrota do vilão é das mais absurdas que já vi: em vez de ficar impressionado com as habilidades do grande arqueiro Robin Hood, dei risada! Além disso, o filme se parece com quinhentos outros já feitos sobre a Idade Média, como "Coração Valente", e também com filmes do diretor Ridley Scott, como "Cruzada". Tem uma trilha sonora bastante genérica, ou seja, não há uma música marcante, algo que se ouça e logo se lembre do filme. Claro, há qualidades numa superprodução como essa: as cenas de batalhas são ótimas (ainda que um pouco confusas), as atuações são corretíssimas (ainda que Russel Crowe praticamente repita seu papel em "Gladiador") e a reconstrução da época é primorosa.

#18 - Robin Hood - 5,0

Mais dois filmes...com um pouquinho de atraso, já que os vi há duas e uma semana, respectivamente: Caçador de Recompensa e A Estrada. O primeiro, mais do que óbvia comédia romântica, repleta de cenas absurdas e dispensáveis, personagens estereotipados e atores bonitos; o filme tem uma ou outra cena que funciona, e tem o grande mérito de nunca apelar para piadas chulas e/ou escatológicas, fazendo dele um futuro sucesso da "Temperatura Máxima" ("Sessão da Tarde" é demais, né?).

Já o outro é um filme que praticamente representa o oposto: denso drama baseado num romance de Cormac McCarthy (mesmo escritor de Onde Os Fracos Não Têm Vez, que elegi aqui como o melhor filme de 2008), conta a história de um pai e um menino num mundo pós-apocalíptico; triste, emocionante e tocante, conta com excelentes atuações do par central, e uma cena de uns 5 minutos com Robert Duvall que já vale todo o filme. O ponto baixo vai para o mau desenvolvimento das cenas com a mãe, o fim que parece chegar um tanto quanto de epente (sim, o livro deve ser assim, mas daria para ter feito de outra maneira) além de algumas cenas fortes demais, que causam repulsa no espectador em vez de apenas um impacto para fazê-lo refletir. Agora, as notas:


#16 - Caçador de Recompensa - 3,5









#17 - A Estrada - 7,5