Filmes no cinema 2010 - #21 a #32

Posted: segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Já faz tempo demais que não posto nada sobre os filmes a que fui assistir, mais precisamente desde as férias de julho (!!). Para reparar essa falha, abaixo tem uma resenha curtinha, mais as notas, dos filmes vistos nesse período:

#21 - A Jovem Rainha Vitória - 7,0

Um filme no qual tudo acontece esquematicamente, como de costume em filmes sobre a realeza britânica (exceto aqueles que mostram brigas familiares): imagens bonitas, histórias de amor edificantes, final feliz...Enfim, um filme para ir assistir com a sua avó.





#22 - Toy Story 3 - 8,0

Melhor filme do ano? Longe disso. Melhor animação de todos os tempos? Mais longe ainda. "Toy Story 3" é apenas um bom filme, muito emocionante, concordo, mas com diversas falhas, principalmente no roteiro. Isso sem contar que em comparação com os outros dois da série há semelhanças incômodas: não acreditam no Woody de novo (brinquedos burros!), e o vilão é muito parecido (seu jeito e modo de pensar, não a aparência) com o do "Toy Story 2".



#23 - Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo - 2,5

Ô filminho ruim...efeitos especiais pífios, herói com cada de coitado, não passa a mínima firmeza nem "macheza" necessária para o papel. História totalmente bizarra, começa absurdamente e termina previsivelmente.







#24 - Kick-Ass - Quebrando Tudo - 9,0

Apesar de muitas diferenças para a HQ que o originou (quase todas buscando um final mais feliz e um filme mais leve como um todo), é o filme perfeito para os adolescentes. É tudo que filmes como "American Pie" querem ser e nunca conseguem: trilha sonora excepcional (funciona muito bem no filme, e também fora dele), divertido, faz sonhar e ainda tem componentes como "nerd+virgem+garota gostosa" bem equacionados.




#25 - Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar - 8,5

Filme do mestre japonês da animação Hayao Miyazaki, é uma viagem só, bastante psicodélica até. Só tem um porém: não sabe a que públco se destina, já que é infantil demais para adultos e parado demais para as crianças. Fora que para entender algumas coisas só sendo minimamente iniciado em animes.






#26 - O Profeta - 8,5

Filme impecável do ponto de vista técnico e de atuações também, prende o espectador por mais de duas horas e meia facilmente. A história nem é tão nova assim, e o filme não chega a surpreender, mas é ótimo.








#27 - Encontro Explosivo - 5,5

Algumas piadas engraçadinhas, excelente dinâmica e cumplicidade entre Cruise e Diaz, o filme é exatamente o que se propõe: um bom filme-pipoca.








#28 - Almas à Venda - 7,0

Paul Giamatti é sempre brilhante, sua atuação é incrível. A história até se assemelha a filmes escritos por Charlie Kaufman, mas é muito boa. O filme faz absurdos completos parecerem verdade, e também causa certa reflexão sobre a vida.







#29 - A Origem - 8,0

Filme do ano? Não. Melhor filme de todos os tempos? Obviamente falta muito para isso. Apenas um filme que é tecnicamente perfeito, uma aula de edição principalmente. O diretor e roteirista Christopher Nolan é um mestre em fazer com que seus filmes pareçam mais do que efetivamente são. Ah, e não é nada complexo, apesar de todos seus esforços para parecer que é.






#30 - O Aprendiz de Feiticeiro - 2,0

Consegue ser pior que "Príncipe da Pérsia...", sobre o qual falei acima: aqui, os efeitos são excelentes, mas a única coisa que presta: o vilão é óbvio, o tal feiticeiro (Nicolas Cage) parece mais com um mendigo, o aprendiz é apático e o humor do filme é completamente sem graça.







#31 - Meu Malvado Favorito - 4,0

Cheio de influências de todos os lugares (diversos filmes da Pixar, "O Poderoso Chefão", até Dilbert) que beiram a cópia, "Meu Malvado Favorito" só vale pela trilha sonora, pela extrema fofura de Agnes, menininha mais nova, e pela mensagem positiva óbvia mas que funciona, principalmente para as crianças. Outra coisa: alguém precisa avisar os produtores que os Minions, os bonecos amarelos, não são engraçados nem bonitinhos.




#32 - Amor à Distância - 3,5

Comédia romântica sem graça e sem sal, vale pela trilha sonora e pela certa originalidade dos personagens, que fogem do padrão milionários/bem-sucedidos das comédias românticas: ambos são infelizes profissionalmente e batalham por um lugar ao sol. Mas isso não faz o filme menos besta.