
Filmes no cinema - #34

Filmes no cinema - #33

Filmes no cinema - #32

E, logo no início de 2010, a lista com os melhores filmes de 2009, de acordo com as notas, obviamente...
Também, muuuuitas outras listas...aguardem!
Filmes no cinema - #28 a #30



Filmes no cinema - #10 a #27



















Especial Beatles #7 - Cena musical
Especial Beatles #6 - É hoje!
26 de setembro. É hoje que o Abbey Road, o melhor álbum dos Beatles, faz 40 anos! Parabéns a ele! É o álbum mais vendido da banda, o preferido da maioria dos fãs, continua a ser o mais vendido nessa nova leva de lançamentos remasterizados, tem uma das capas mais marcantes e sensacionais da história da música (o tanto de vezes que foi parodiada...deem uma olhada aqui)...Só tem coisa boa pra se falar desse disco! Na verdade, uma ruim: foi o último que os Beatles gravaram. Mas não haveria encerramento melhor do que esse, sem dúvida!
Especial Beatles #5 - Ranking dos álbuns
Please Please Me (Parlophone, 1963) - 3
With the Beatles (Parlophone, 1963) - 1
A Hard Day's Night (Parlophone, 1964) - 2
Beatles for Sale (Parlophone, 1964) - 1
Help! (Parlophone, 1965) - 5
Rubber Soul (Parlophone, 1965) - 5
Revolver (Parlophone, 1966) - 5
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Parlophone, 1967) - 4
Magical Mystery Tour (Capitol, 1967) - 3
The Beatles ("The White Album") (Apple, 1968) - 5
Yellow Submarine (Apple, 1969) - 0
Abbey Road (Apple, 1969) - 6
Let It Be (Apple, 1970) - 2
Total: 42
Past Masters, Volume One (1988)
Past Masters, Volume Two (Apple, 1988)
Total: 8
Portanto, o meu ranking dos álbuns dos Beatles é o seguinte:
1- Abbey Road
2- Rubber Soul
3- Help!
4- The Beatles ("The White Album")
5- Revolver
6- Sgt. Peppers Lonely Heart Club Band
7- Please Please Me
8- Magical Mystery Tour
9- A Hard Day's Night
10- Let It Be
11- Beatles For Sale
12- With The Beatles
13- Yellow Submarine
Especial Beatles #4 - Top 50!!!
1- In My Life
2- I Want To Hold Your Hand
3- Yesterday
4- Twist And Shout
5- Golden Slumbers/Carry That Weight/The End
6- A Day In The Life
7- Girl
8- While My Guitar Gently Weeps
9- Revolution
10- And Your Bird Can Sing
11- Strawberry Fields Forever
12- Let It Be
13- Oh! Darling
14- All My Loving
15- I Saw Her Standing There
16- Hey Jude
17- Something
18- Can't Buy Me Love
19- Helter Skelter
20- With A Little Help From My Friends
21- Eleanor Rigby
22- I've Just Seen a Face
23- I Am The Walrus
24- Here Comes The Sun
25- She Came In Through The Bathroom Window
26- Drive My Car
27- Tomorrow Never Knows
28- I'm Looking Through You
29- Help!
30- When I'm Sixty-Four
31- Day Tripper
32- Here, There and Everywhere
33- And I Love Her
34- Love Me Do
35- Lucy In The Sky With Diamonds
36- We Can Work It Out
37- I Me Mine
38- Dizzy Miss Lizzy
39- Ticket To Ride
40- Norwegian Wood (The Bird Has Flown)
41- Octopus's Garden
42- Rain
43- Paperback Writer
44- Happiness Is A Warm Gun
45- No Reply
46- All You Need Is Love
47- Dear Prudence
48- Back In The U.S.S.R.
49- Good Day Sunshine
50- She Loves You
Especial Beatles #3 - Top 10 diversos
1- In My Life
2- I Want To Hold Your Hand
3- Yesterday
4- A Day In The Life
5- While My Guitar Gently Weeps
6- Revolution
7- And Your Bird Can Sing
8- Strawberry Fields Forever
9- Let It Be
10- Oh! Darling
E ainda faltaram muuuuitas outras...=( Fora que esse top 10 muda bastante...queria poder fazer um top 50! Bem, eu posso...aguardem!!!
Melhores músicas "desconhecidas"
1- Golden Slumbers/Carry That Weight/The End
2- Girl
3- I've Just Seen a Face
4- She Came In Through The Bathroom Window
5- I'm Looking Through You
6- When I'm Sixty-Four
7- I Me Mine
8- Octopus's Garden
9- You're Going To Lose That Girl
10- Taxman
Piores músicas
1- Ob-La-Di, Ob-La-Da
2- Yellow Submarine
3- Blue Jay Way
4- The Ballad of John And Yoko
5- Long, Long, Long
6- The Fool On The Hill
7- P.S. I Love You
8- Hello Goodbye
9- Why Don't We Do It In The Road?
10- The Long And Winding Road
Foi difícil preencher esse top 10, viu? Um top 5 aqui cairia melhor...
Especial Beatles #2 - Comentários sobre a remasterização e mais
E...a remasterização é excepcional!! Deu uma excelente melhora nas músicas, sem fazê-las perder as características originais que as consagraram. Ah, e para quem acha que são detalhes técnicos, que só ouvidos mais treinados percebem, que nada! As diferenças são gritantes, saltam aos ouvidos na primeira audição! Tudo ficou muito mais limpo, com muito mais pegada, se é que me entendem...Saiu aquela impressão de som dos anos 60, parece que eles estão tocando na sua sala! A melhor e mais completa análise saiu no site Pitchfork, em inglês. Tem até fotos comparando as ondas sonoras nas versões antes e depois da remasterização. Aqui.
Para quem tá sem grana, sugiro não baixar qualquer MP3 por aí: na compressão, a qualidade se esvai. É melhor baixar os arquivos em FLAC. Pode-se ler mais sobre o formato aqui. Sim, os arquivos ficam gigantescos (uma música tem em torno de 20 MB), mas compensa. Deixo abaixo um link com todos os discos para download, em FLAC:
http://tinypaste.com/d8fa0
É só descompactar tudo, usando qualquer programinha desses que tem por aí (particularmente, adoro o IZArc), e se preparar para uma nova experiência, que vai fazê-lo endeusar mais ainda os Beatles. E, caso você não os endeusasse, chegou a hora de fazer isso, hehehe.
Além disso, sugiro a leitura de dois textos que encontrei pela internet esses dias, que fazem uma análise...digamos...antropológica de todo o fenômeno que foram os fab four. Um é uma entrevista com um cara meio loucão, mas que diz algumas coisas polêmicas e interessantes, que escreveu um livro chamado "Como os Beatles destruíram o Rock'N'Roll". Aqui. O outro, é um post do blog "Palavra de Homem" (nunca havia o lido até ler esse post; não li nenhum outro post) com o seguinte título: "Os Beatles são uma metáfora da vida". É um texto curto, sensível e que faz um baita sentido. Aqui.
Especial Beatles #1 - Apresentação, discografia e mais
Os quatro rapazes de Liverpool simplesmente viraram o mundo da música do avesso, de cabeça pra baixo, reinventaram tudo que existia e inventaram tudo o que conhecemos hoje em termos de bandas de pop rock. Juntamente com Elvis Presley, foram quem definiram a música pop tal qual conhecemos hoje, na minha opinião.
Uma boa introdução à discografia da banda, para quem pouco ou nada conhece, saiu hoje na Folha de S. Paulo e na Folha Online também. Reproduzo abaixo as ilustrações que lá saíram, reiterando que as avaliações e opiniões não necessariamente condizem com as minhas!!! Deixarei-as claras no decorrer do mês...
Elas foram feitas por uma razão especial: 09/09/09, a menos de uma semana, portanto, promete ser um dia especialíssimo para os beatlemaníacos: serão lançados CDs com todas as músicas remasterizadas, e, além disso, o jogo The Beatles: Rock Band com músicas apenas da banda inglesa. Mais informações sobre a remasterização aqui, e sobre o The Beatles: Rock Band aqui. Ah, tem também outro link com algo sobre as duas coisas aqui.
O blog está de volta!!
Por enquanto, é só. Mas o blog está de volta!!!
Notas #9 - Declaração polêmica de Gene Simmons
“Seattle matou o rock. (...) Nirvana e Soundgarden fizeram discos bons. Mas quando você via aqueles caras no palco era uma decepção. Eles pareciam mendigos, as pessoas que fuçam no lixo do meu quintal. Isso fez com que a molecada fosse para o rap. Era ali que os ídolos continuavam sendo aquilo que tinha de ser, com carrões, garotas peitudas a tiracolo e cordões de ouro no pescoço”.
Até que faz sentido isso, sim. Tá, muitos descobriram o rock por meio das bandas de Seattle, então "Seattle matou o rock" é exagerado. No entanto, acho completamente plausível dizer que o movimento grunge, de Seattle, matou o trinômio "sexo, drogas e rock'n'roll", que inclui também fama e dinheiro, ao mostrar ao mundo diversas bandas que eram reclusas, como Nirvana e Pearl Jam. Além disso, os líderes das bandas grunge eram pessoas atormentadas, não estavam se divertindo ali - tanto que há mais de um caso de suicídio entre eles. Os rappers assumiram o lugar dos roqueiros, sim. Tanto que nunca mais tivemos roqueiros querendo apenas o famoso trinômio; os que querem, são tachados de ridículos, utópicos, nostálgicos, piadistas. Temos agora o rock como "salvador do mundo", como mostram Bono Vox (U2), Chris Martin (Coldplay)...Ah, sim: o movimento emo também...tsc tsc. Gene Simmons está certo. Uma pena.
Cenas musicais #7 - "Ain't No Mountain High" em "Lado a Lado"
"Ain't No Mountain High" é uma canção de 1967, gravada pelo grande cantor de soul e R&B Marvin Gaye em parceria com Tammi Terrell. A canção foi, em 1970, regravada pela diva Diana Ross, e obteve muito mais sucesso que a versão original (apesar da original ser beeeem melhor!). A história de Marvin e Tammi não poderia ser mais trágica, eu acho: Tammi era uma cantora cujo talento até era reconhecido, mas que não conseguia alcançar o sucesso; eis que ele veio em 1967, justamente com a canção que posto aqui, ao substituir Kim Weston como parceira musical de Marvin Gaye, que já era um dos principais nomes da famosíssima e importantíssima gravadora Motown Records. No entanto, no mesmo ano de 1967, após muitas enxaquecas, Tammi desmaiou nos braços de Gaye durante um show, e foi constatado um tumor cerebral maligno. Os dois continuaram gravando discos (mas pararam de fazer shows) até 1970, quando, aos 24 anos de vida, Tammi faleceu. Isso deixou Gaye devastado, que ficou um ano isolado da música, voltou a lançar um novo disco apenas em 1971 (o fantástico "What's Going On") e a fazer shows no ano seguinte. Sua carreira continuou bem até o fim dos anos 70, quando entrou numa terrível decadência, da qual só saiu com o sucesso vencedor de 2 Grammys em 1983 "Sexual Healing". Ao fim de 1983, estava com sinais de depressão, se isolou novamente e se mudou para a casa dos pais. Ele ameaçou cometer suicídio diversas vezes, depois de numerosas e amargas brigas com seu pai, que, em 1º de abril de 1984, acabaria por assassinar Marvin com um tiro, após uma briga iniciada quando os pais de Gaye discutiam sobre a perda de documentos de negócios. Assim, Marvin Gaye morria um dia antes de completar 45 anos. A ironia é que Gaye foi morto por uma arma que ele próprio havia dado de presente para seu pai. Vixe...credo!!!
Abaixo a cena, que, apesar de todo o post meio down, é bem pra cima! =)
Artista famoso - Kiss; Artista "desconhecido" - Live
1- Strutter
2- Deuce
3- Black Diamond
4- Hotter Than Hell
5- Let Me Go, Rock N' Roll
6- Rock And Roll All Nite
7- Detroit Rock City
8- Shout It Out Loud
9- Beth
10- I Want You
11- Calling Dr. Love
12- I Stole Your Love
13- Love Gun
14- Living In Sin
15- I Was Made For Lovin' You
16- I Love It Loud
17- Lick It Up
18- Forever
19- God Gave Rock & Roll To You
20- Psycho Circus
21- We Are One
1- Pain Lies on the Riverside
2- Operation Spirit (The Tyranny of Tradition)
3- The Beauty of Grey
4- Selling the Drama
5- I Alone
6- Lightning Crashes
7- All Over You
8- Lakini's Juice
9- Turn My Head
10- The Dolphin's Cry
11- The Distance
12- Sparkle
13- Run to the Water
14- Nobody Knows
15- Overcome
16- Heaven
17- Run Away
18- The River
19- Mystery
Filmes no cinema #9 - Frost/Nixon

Volte ao ano de 1973. Finja que agora este ano é o presente. David Frost: um apresentador de talk-shows e programa de variedades inglês, conhecido por sua superficialidade; atualmente, está no ar na Inglaterra e na Austrália, mas seu sonho é voltar a fazer sucesso nos Estados Unidos, onde isso ocorreu por um breve mas indelével período de tempo. Richard Nixon: carismático e hábil com as palavras político americano, havia há pouco renunciado à presidência da República dos Estados Unidos da América por causa do escândalo do Watergate, o maior caso de corrupção da História; desejava poder ter sua vida de poder de volta, sendo perdoado pelo povo. Eis que, então, numa união mútua de interesses, os dois decidem marcar uma série de entrevistas, que ficariam marcadas para sempre na vida de ambos, e das quais apenas um sairia vencedor, obviamente.
O roteiro foi escrito por Peter Morgan, mesmo autor da peça de teatro Frost/Nixon, de 2006, (e também do filme "A Rainha", que para mim foi o melhor filme de 2006) na qual Michael Sheen e Frank Langella interpretavam, respectivamente, David Frost e Richard Nixon. Os dois atores foram mantidos na adaptação para o cinema, o que só poderia fazer bem ao filme. A peça foi muitíssimo bem avaliada pelos críticos, e teve mais de 300 apresentações ao todo, em 2006 em Londres e em 2007 na Broadway. Langella ganhou quase todos os prêmios que existem por sua avassaladora performance como Nixon - Tony Award, Drama Desk Award, Outer Critics Circle Award - e a peça foi indicada em outras categorias em todos eles, também.
Para se ter uma ideia do que eram essas entrevistas, é possível fazer uma comparação um tanto quanto grotesca, mas cuja aproximação é correta: Frost entrevistando Nixon para arrancar dele uma confissão sobre o Watergate seria mais ou menos como o Amaury Jr. (uns anos mais jovens, ok...) tentando conseguir do presidente Lula uma confissão de que sim, ele sabia do caso do mensalão. E, se Langella tem uma performance avassaladora, a de Michael Sheen, que já havia demonstrado enorme talento ao ser Tony Blair em "A Rainha", é igualmente irretocável.
O filme é dividido basicamente em três partes: uma inicial, curta, que tenta contextualizar o espectador no contexto histórico das entrevistas, mostrando como é o trabalho de Frost, e sendo uma espécie de documentário ao mostrar as notícias da época que resultaram na renúncia de Nixon; a segunda parte, longa em excesso ao meu ver, mostra todas as tratativas da entrevista, os preparativos, as dificuldades enfrentadas; e o gran finale é, lógico, a entrevista em si. Entrevista que é mais do que isso, é um enfrentamento, o momento crucial na vida desses dois homens: ambos sabem que, depois de realizada, só sobrará um de pé. A reputação do outro estará arruinada e o destino deste será o esquecimento; o outro terá o que tanto deseja, como já descrevi no primeiro capítulo.
O filme, no entanto, tem alguns defeitos: como já falei acima, o "segundo ato" é um tanto comprido demais, interessando mais especificamente a jornalistas e interessados no mundo do jornalismo particularmente, mas não ao público em geral. Outra coisa que no início até pareceu interessante mas que no fim foi extremamente ineficiente foi a inserção de depoimentos de personagens do filme como se eles fossem as verdadeiras pessoas, e não atores as interpretando, numa tentativa de deixar o filme mais documentário. Me passou um pouco de falsidade, em vez do objetivo, que era tornar tudo aquilo que acontecia mais real. Mas, enfim, é um grande drama: simples, correto, eficientíssimo.


Cenas musicais #6 - "Fake Plastic Trees" no "comercial do Carlinhos"
Na época, o Radiohead era uma banda alternativa ainda desconhecida do Brasil, apesar de já ter lançado três discos, sendo, como uma vez li na (extinta) revista Zero, o nota 8 Pablo Honey, o nota 10 The Bends e o nota 12 OK Computer. A propaganda os tornou nacionalmente conhecidos, entre todos os tipos de público, mais ou menos como ocorre quando um artista coloca emplaca um hit numa trilha sonora de novela. A canção ficou conhecida por aqui como "a música do Carlinhos". Pessoas foram às lojas de CDs pedirem por essa canção, o que até gerou certas confusões, como a de uma história que li de um vendedor que perguntou para a cliente se ela queria um CD do Carlinhos Brown...
Enfim, grande música, que foi doada pela banda para um belíssimo comercial:
Especial Festival Just A Fest: Radiohead & Los Hermanos
Então, como estou sem tempo de escrever a minibiografia do U2 e do Gotthard (algum dia eu escrevo...), resolvi postar minha seleção de músicas do Radiohead e do Los Hermanos. Sem minibiografia de novo...=(

2- High And Dry
3- Fake Plastic Trees
4- Just
5- My Iron Lung
6- Paranoid Android
7- Karma Police
8- No Surprises
9- Lucky
10- Everything in Its Right Place
11- Optimistic
12- Idioteque
13- Pyramid Song
14- Knives Out
15- 2+2=5
16- There There
17- Bodysnatchers
18- Jigsaw Falling into Place
Obs: o CD fica com mais de 80 minutos...fica com praticamente 81. É que não consegui tirar nenhuma das músicas...tentem cortar um pedacinho da longa Paranoid Android, ou então eliminem a que menos gostarem...ou ainda, como o CD do Los Hermanos ficou com espaço sobrando, gravem um duplo Radiohead/Los Hermanos, e passem uma da banda inglesa para o CD dos brasileiros.
1- Anna Júlia
2- Quem Sabe
3- Primavera
4- Todo Carnaval Tem Seu Fim
5- A Flor
6- Retrato pra Iaiá
7- Casa Pré-Fabricada
8- Sentimental
9- Cher Antoine
10- Veja Bem Meu Bem
11- Samba a Dois
12- O Vencedor
13- Último Romance
14- Cara Estranho
15- Além do Que Se Vê
16- Paquetá
17- Morena
18- O Vento
19- Condicional
Cenas musicais #5 - "Falling Slowly" em "Apenas uma Vez"
Os dois que se encontram no filme são interpretados pelos compositores de "Falling Slowly", músicos na vida real e em "Apenas uma Vez" também. A cena em que cantam a canção que aqui cito é a primeira vez em que cantam juntos, em que ocorre aquela "química mágica" entre eles, representada no filme pela harmonia musical entre os dois. O filme foi feito com baixíssimo orçamento, de maneira totalmente independente, o que mostra a força que tem "Falling Slowly" para ter ganho o Oscar mesmo sendo feita por desconhecidos e estando num filme que foi visto por poucos.
Outra coisa que vale citar é o discurso de agradecimento dos dois ao receber a estatueta do Oscar: Glen agradeceu, e os dois foram "expulsos" do palco pela musiquinha, sabe? Então, no bloco seguinte, o apresentador do Oscar (o genial Jon Stewart) chamou Markéta de volta, para que ela pudesse fazer seu agradecimento. E fez um dos mais belos discursos de agradecimentos que já ouvi...Pode se ver tudo isso aqui. Abaixo, "Falling Slowly".
Putz...mil desculpas!!
Fora isso, como deve ter dado pra perceber, o blog continua, porque os outros posts não tomam tanto meu tempo como escrever sobre os artistas da semana.
Desculpem-me, e agradeço a compreensão de antemão!
Filmes no cinema #8 - "Coraline e o Mundo Secreto"

O filme conta a história da garota Coraline, uma típica pré-adolescente de uns 12 anos, por aí (e não Caroline, como o filme faz questão de insistir, para deixar clara a diferença entre o tratamento que ela recebe no mundo real e aquele do "mundo secreto" - aliás, sobre Caroline, há uma frase interessante no filme, não sei se baseada em algum estudo, provavelmente não: "nomes comuns fazem com que as pessoas tenham poucas expectativas sobre você"). Coraline acabou de se mudar com sua família - seus pais - para uma nova casa, que, descobre-se depois, tem fama de ser mal-assombrada; é "desprezada" pelos seus pais workaholics, está solitária pois acabou de chegar a um novo local, estranho; enfim, está infeliz. Momento perfeito para que ela caia na tentação da vilã do filme, que a atrai para o mundo secreto, escondido na casa que é mesmo mal-assombrada. Muitas aventuras ela irá passar, até que o previsível final "tudo acaba bem" chega. Ok, é um filme infantil, perfeito que seja assim. No entanto, nem é um filme tão infantil assim: menores de 8, 9, 10 anos podem sentir medo em algumas das cenas, que me fizeram lembrar constantemente de "O Labirinto do Fauno".
Visualmente, como já falei, a animação é impecável: a cena do túnel para o mundo secreto se abrindo é das coisas mais maravilhosas que já pude presenciar (e pena que, na sessão que eu fui, era o único na sala de cinema a fazer isso!! Não havia mais ninguém presente...sessão privada, num Cinemark! =)); e não se preocupem se não a observarem direito, ela aparece mais que uma vez ao longo da projeção; a animação stop-motion somada aos efeitos especiais é realista, mas passa bem o espírito de fantasia espetaculosa da obra: muito movimento, muitas cores, tudo em um mix sensacional; a trilha sonora do francês Bruno Coulais exerce papel importante, e traz delicadeza e suspense nos momentos certos (é melhor nos momentos de delicadeza).
Porém, o filme se resolve muito rapidamente, na minha visão: não conheço o livro de Neil Gaiman, mas acho que tudo ocorre rápido demais depois que Coraline encontra o mundo secreto. Há diversas situações que poderiam ser mais exploradas, gerando um filme que seria uma obra-prima, além de existirem algumas apresentações no mundo secreto (os ratinhos no circo, as atrizes no teatro...) que acabaram ficando longas de mais para mim, passando do ponto e se tornando chatas e me fazendo me desligar um pouco do filme. Do jeito que ficou, "Coraline" é "apenas" uma excelente animação.
Notas #8 - Beatles e cinema nacional
Beatles na universidade! - A Universidade de Manchester, na Inglaterra, oferecerá a partir de setembro um curso intitulado "Os Beatles, a Música Pop e a Sociedade".
Segundo Mike Brocken, chefe do departamento de música popular da universidade, "foram escritos mais de oito mil livros sobre os Beatles, mas não houve até agora um estudo acadêmico sério".
"Os Beatles tiveram um enorme influência sobre a sociedade e não só com sua música, mas também através da moda", afirma Brocken, citado hoje pelo jornal "The Daily Telegraph".
A universidade espera que pessoas que conheceram os membros banda de Liverpool contribuam com o bom andamento do curso de um ano de duração como convidados.
Se Eu Fosse Você 2 - O filme, comédia escrachada a que não assisti, sequência do homônimo a que também não assisti, já havia batido há quase um mês, no dia 10/02, o recorde de bilheteria desde a retomada da produção no cinema brasileiro, em 1995 (se não contarmos correções monetárias, é a maior bilheteria de um filme nacional em todos os tempos), que pertencia a "2 Filhos de Francisco" ("SEFV 2" já ultrapassou R$ 40.000.000 de renda nos cinemas); nesta segunda-feira, 02/03, ao atingir a marca de 5.324.387 espectadores, superou também em público o filme sobre a dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, que tem a marca de 5.319.677 espectadores. Chegou também ao quinto lugar na lista dos filmes brasileiros mais vistos da História dos cinemas nacionais (o recordista ainda é Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), com um público de mais de 10.000.000 de espectadores). Já está confirmada uma sequência, provalvelmente para 2011.
Artista famoso - U2; Artista "desconhecido" - Gotthard

1- I Will Follow
2- Gloria
3- Sunday Bloody Sunday
4- New Year's Day
5- "40"
6- Pride (In The Name Of Love)
7- Bad
8- The Unforgettable Fire
9- Where The Streets Have No Name
10- I Still Haven't Found What I'm Looking For
11- With or Without You
12- Bullet the Blue Sky
13- Sweetest Thing
14- Desire
15- Angel Of Harlem
16- When Love Comes to Town
17- All I Want is You
18- Everlasting Love
CD2
1- Even Better Than the Real Thing
2- One
3- Until the End of the World
4- Mysterious Ways
5- Numb
6- Stay (Faraway, So Close!)
7- Discothèque
8- Staring at the Sun
9- Beautiful Day
10- Stuck in a Moment You Can't Get Out Of
11- Elevation
12- Walk On
13- Vertigo
14- Sometimes You Can't Make It on Your Own
15- City of Blinding Lights
16- Original of the Species
17- No Line On The Horizon
18- I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight
CD
1- Firedance
2- Mountain Mama
3- Sister Moon
4- Mighty Quinn (Quinn the Eskimo)
5- Father Is That Enough?
6- One Life One Soul
7- Free And Alive
8- Let It Rain
9- Heaven
10- Homerun
11- Top Of The World
12- Janie's Not Alone
13- One Team One Spirit
14- I Wonder
15- Anywhere Anytime
16- Nothing Left At All
17- Now
Textos #4 - Outro poema...
Sem rumo
Teu olhar me desnorteia
Teu sorriso me derrete
Teu falar me desconcentra
Teu andar me desconcerta
Tua presença me alegra
Tua ausência me entristece
Tua chegada me anima
Tua partida me deprime
Teu perfume me inebria
Tua boca me convida
Tua alva pele me atrai
Teu jeito me maravilha
Tua existência me completa
Eu não sei o que faria
Caso tu não existisses
Eu ficaria sem rumo
Notas #7 - O mais novo supergrupo
Supergrupo é uma designação que surgiu no mundo do rock na década de 1960, para "grupos musicais cujos membros já haviam alcançado previamente fama e respeito no cenário musical, com outras bandas ou em carreira solo". No artigo sobre "supergrupo" na Wikipedia (de onde tirei a definição...), há uma lista com dezenas deles. Exemplos recentes são o Audioslave e o Velvet Revolver, ambos de hard rock e já desfeitos. Pois em 2009 surge o mais novo supergrupo, dessa vez de power pop: Tinted Windows. Formado por Taylor Hanson (Hanson) nos vocais, James Iha (Smashing Pumpkins) na guitarra, Adam Schlesinger (Fountains of Wayne) no baixo e Bun E. Carlos (do lendário Cheap Trick) na bateria, o grupo promete lançar seu álbum de estreia dia 21 de abril. Já tem site oficial, página no MySpace, breve perfil no site da revista Rolling Stone...nos três, é possível ouvir a primeira música deles, "Kind of a Girl". É boa, mas nada de excepcional: lembra coisas do chamado "Disney rock", como Jonas Brothers (isso indica que algo do "Disney rock" é bom, e não que Tinted Windows é ruim), e além disso, só o Hanson sozinho tem umas 10 ou 15 músicas melhores que essa. Sem falar quase que na discografia toda do Cheap Trick, hehehe...


Cenas musicais #4 - "Way Back Into Love" em "Letra e Música"


Oscar #3 - Vencedores 2009
A lista dos vencedores, abaixo:
Melhor filme
Quem Quer Ser um Milionário?
Melhor diretor
Danny Boyle (Quem Quer Ser um Milionário?)
Melhor atriz
Kate Winslet (O Leitor)
Melhor ator
Sean Penn (”Milk - A Voz da Igualdade”)
Penelope Cruz (Vicky Cristina Barcelona)
Melhor ator coadjuvante
Heath Ledger (Batman - O Cavaleiro das Trevas)
Melhor roteiro original
Milk - A Voz da Igualdade
Melhor roteiro adaptado
Quem Quer Ser um Milionário?
Melhor filme em língua estrangeira
“Departures” (Japão)
Melhor animação
Wall-E
Melhor curta de animação
La Maison en Petits Cubes, de Kunio Kato
Melhor documentário
Man on Wire, de James Marsh e Simon Chinn
Melhor documentário em curta-metragem
“Smile Pinki” (Megan Mylan)
Melhor trilha sonora original
A. R. Rahman (Quem Quer Ser um Milionário?)
Melhor canção original
“Quem Quer Ser um Milionário?” (”Jai Ho”)
Melhor direção de arte
“O Curioso Caso de Benjamin Button” (Donald Graham Burt e Victor J. Zolfo)
Melhor fotografia
“Quem Quer Ser um Milionário?” (Anthony Dod Mantle)
Melhor edição
“Quem Quer Ser um Milionário?” (Chris Dickens)
Melhor mixagem de som
“Quem Quer Ser um Milionário?” (Ian Tapp, Richard Pryke e Resul Pookutty)
Melhor edição de som
Batman - O Cavaleiro das Trevas (Richard King)
O Curioso Caso de Benjamin Button (Eric Barba, Steve Preeg, Burt Dalton e Craig Barron)
Melhor maquiagem
O Curioso Caso de Benjamin Button (Greg Cannom)
Melhor figurino
“A Duquesa”
Melhor curta-metragem
“Spielzeugland” (Toyland) - Jochen Alexander Freydank
Filmes no cinema #7 - "O Lutador"
Mickey Rourke e Darren Aronofsky. Esses dois homens são a base insubstituível de "O Lutador"; o resto pode perfeitamente ser trocado sem comprometimento. Mas seu ator principal e diretor são o filme. O trabalho dos dois se sobressai de tal modo que o filme simplesmente não existiria se não fosse a presença dos dois.
Mickey é Randy 'The Ram' Robinson ("The Ram" = carneiro), um lutador de boxe que viveu seus dias de glória nos anos 80, e que atualmente encontra-se em total decadência: durante a semana, trabalha num supermercado, nas mais variadas funções, desde carregador de caixas a atendente no balcão de frios. Nos finais de semana, participa de eventos de luta livre, nos quais é sempre a estrela principal. Tais eventos rendem apenas algum pouco dinheiro para ele, e a sensação de estar de volta ao passado: as lutas são de exibição; os golpes, mesmo que de verdade, são todos combinados previamente nos bastidores. Randy é um homem solitário: vive num trailer, tem uma filha que o odeia (Evan Rachel Wood) e a única mulher presente em sua vida é a stripper Cassidy (Marisa Tomei, no esplendor da forma física aos 44 anos), que já é chamada de mãe por alguns dos jovens que frequentam o local onde trabalha.
Eis que então ocorre uma reviravolta: certo dia, logo após uma dessas lutas de fim de semana, ele sofre um infarto. Causado pela idade, pelo esforço que ele fazia mas, principalmente, pelo uso intenso de anabolizantes que ele fazia, isso causa um impacto em sua vida: o médico diz que ele nunca mais poderia lutar. O problema disso é que, segundo o próprio Randy no filme, é só isso que ele sabe fazer... No entanto, tenta obedecer a ordem médica (em grande parte por causa de uma cena na qual está num evento cheio de veteranos como ele, e vê o estado deplorável no qual os outros se encontram, e decide que não quer isso para ele), e busca apoio em Cassidy e na sua filha: começa a se construir uma óbvia relação de amor entre Randy e Cassidy, e sua filha e ele começam uma reconciliação.
Porém, Randy mostra porque entrou em decadência ao estragar tudo que começou a reconstruir com a filha, e não aguenta mais ficar longe das lutas, e decide aceitar a proposta de uma revanche de sua mais memorável luta, 20 anos depois, mesmo sabendo dos riscos que corre. Assim, chega-se ao magistral clímax do filme: a entrada triunfal de Randy ao som de "Sweet Child O' Mine", com a bandeira dos EUA ao fundo (mais anos 80, época de ouro do lutador, impossível!), o discurso antes da luta começar de Randy/Mickey Rourke (cena que vale o ingresso e todos os elogios e prêmios à Rourke) e o sensacional final com o "Golpe final do Carneiro", que é como Randy termina todas as suas lutas durante a projeção.
O filme, apesar de ser extremamente clichê, por mostrar o típico perdedor que quer se reerguer, mas tem dificuldades, além de ter roteiro excessivamente linear, com personagens previsíveis como Cassidy, consegue ser muito bom graças à Rourke e Aronofsky: o ator está simplesmente perfeito, e o diretor idem. Mickey Rourke já tem 56 anos, e foi uma grande revelação de Hollywood nos anos 80, mas deixou se deslumbrar pelo sucesso, acabou se afundando em drogas, virou ele próprio um lutador, que deixaram visíveis marcas em seu rosto e corpo, mesmo após cirurgias plásticas. Logo, Randy é praticamente um auto-retrato seu. Aronofsky faz aqui seu primeiro filme mais, digamos, comum, depois de filmes como "Pi", "Réquiem para um Sonho" e "Fonte da Vida". Além de um estilo de filmagem que sempre "segue" a personagem, com a câmera sempre mostrando as costas e, consequentemente, o seu ângulo de visão da situação, o diretor consegue fazer uma história que tinha tudo para ser melodramática e piegas ser algo que vale a pena ser visto. A cena que destaco é a de Randy indo para o balcão do supermercado, enquanto no fundo ouve (ouvimos) gritos da plateia, como se estivesse prestes a entrar num ringue. Fantástico.
Como está na matéria de Isabela Boscov na Revista Veja da semana passada: "Aronofsky contratou Rourke com uma bronca de franqueza brutal. Enfiou o dedo na cara do ator, disse que ele virara uma piada, que estava correndo um risco insensato porque não conseguia levantar um tostão de financiamento assim que o nome dele era mencionado, e avisou que exigiria obediência e dedicação incondicionais. Como não há nada que Rourke respeite mais do que uma demonstração de valentia, o acordo foi firmado." "Entre o ‘ação’ e o ‘corta’, não existe um ator mais imenso no mundo. O difícil é levar Mickey até lá. Depois de duas tomadas, ele já está perguntando se não pode ir para casa. O caso é que essas duas tomadas são ótimas – mas as que vêm depois são magníficas. Mickey é um ator que precisa ser inspirado e pressionado, porque é um preguiçoso", brinca, mas não muito, Aronofsky." Ou seja, o diretor foi o responsável por fazer Rourke renascer das cinzas. E as chances dele levar o Oscar 2009 de melhor ator por esse filme são imensas.
Outra coisa que faz o filme ser muito bom é sua trilha sonora: já falei algumas vezes por aqui sobre metal farofa, glam metal e essas coisas, e só há músicas desse gênero no filme! Para quem curte, como eu, o filme é um prato cheio! Bandas como Cinderella, Ratt e Firehouse marcam presença em muitos momentos. Os ídolos de Randy são os Guns N' Roses! Guns que estão ligados ao filme de maneira intensa: Slash é quem toca as guitarras na trilha sonora instrumental do filme, composta por Clint Mansell, velho colaborador de Aronofsky; quem ficar até o final dos créditos verá que a última frase que aparece na tela é algo como "o elenco e a equipe do filme gostariam de agradecer especialmente à Axl Rose". Por quê? Aronofsky explica: "Bem, nós tocamos 'Sweet Child O' Mine' umas trezentas ou quatrocentas vezes durante as filmagens. Mickey é muito amigo de Axl, e Axl foi essencial para nos garantir 'Sweet Child O' Mine' para o clímax do filme.". Por fim, o melhor diálogo do filme está relacionado à banda (em tradução livre minha, veja o original aqui):
Randy: - Caramba, eles não as fazem mais como faziam antes.
Cassidy: - Os anos 80 foram foda, a melhor porra que já teve!
Randy: - Isso! Guns N' Roses! Eles são o máximo!
Cassidy: - Crue! (Mötley Crue)
Randy: - Yeah!
Cassidy - Def Lep! (Def Leppard)
Randy: - Aí, aquela bicha do Cobain teve que aparecer e estragar tudo.
Cassidy: - Como se houvesse algo errado, por que não se divertir, apenas?
Randy: - Vou te dizer, eu odeio a porra dos anos 90.
Já falei algo sobre o assunto no post sobre o Bon Jovi, mas o fato é que a chegada do Nirvana, de Kurt Cobain, varreu do mapa todas as bandas de metal farofa que existiam no planeta, por isso a revolta. Para Randy, em especial, essas bandas trazem à tona as memórias do seu auge como lutador, e os anos 90 foram sua derrocada.
Para saber mais sobre a famosíssima rivalidade entre Axl Rose e Kurt Cobain, que rendeu momentos surreais durante o VMA de 1992, leia esse texto em português, ou esse, de Krist Novoselic, baixista do Nirvana.